A educação infantil é uma etapa essencial da formação de qualquer ser humano. É durante os primeiros anos de vida — especialmente entre 0 e 6 anos — que o cérebro passa por seu desenvolvimento mais acelerado. Pesquisas da UNESCO e da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal apontam que 90% das conexões cerebrais se formam até os 6 anos de idade, tornando esse período estratégico para o desenvolvimento emocional, social, motor e cognitivo da criança.
Essa fase, quando bem assistida, contribui para o sucesso escolar, reduz desigualdades sociais e melhora indicadores de saúde, renda e qualidade de vida na vida adulta. Por isso, investir em políticas públicas e qualificação dos profissionais que atuam nessa etapa da educação é uma ação urgente e estratégica para o futuro do país.
Apesar do reconhecimento da sua importância, o acesso à educação infantil no Brasil ainda é desigual e insuficiente. Segundo os dados da PNAD Contínua 2022, do IBGE, a taxa de escolarização das crianças de 4 a 5 anos ficou em 91,5%, abaixo da meta de universalização estabelecida pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
Mais preocupante ainda é o cenário das creches (0 a 3 anos), com cobertura de apenas 36,2% da população dessa faixa etária. Essa realidade mostra que o Brasil está distante da meta 1 do PNE, que prevê a ampliação da oferta de educação infantil em creches para, no mínimo, 50% até 2024.
Além do acesso, a qualidade da educação ofertada é um desafio ainda mais complexo. Muitas unidades de ensino ainda carecem de estrutura adequada, materiais pedagógicos e profissionais com formação específica para atuar com a primeira infância.
O acesso à educação infantil no Brasil é profundamente desigual. Regiões como o Norte e o Nordeste apresentam menor cobertura em creches, e há forte disparidade entre zonas urbanas e rurais. Crianças de famílias com menor renda têm menos acesso a creches públicas, comprometendo o princípio da equidade.
Apesar da exigência legal de formação superior para atuação como professor de educação infantil, muitos profissionais ainda atuam com formação inadequada ou insuficiente. Segundo o Censo Escolar 2023, quase 1 em cada 4 professores da educação infantil não possui licenciatura específica.
Essa lacuna impacta diretamente a qualidade do ensino, o uso de metodologias adequadas e a compreensão do desenvolvimento infantil.
Um relatório recente do TCU (Tribunal de Contas da União) identificou que 30% das creches públicas não possuem espaços adequados para recreação, e 15% não têm alimentação garantida diariamente, fatores essenciais para o bem-estar e desenvolvimento das crianças.
Investir em formação continuada é fundamental para qualificar a prática pedagógica e garantir que cada criança tenha experiências significativas na escola. A pós-graduação em educação infantil permite que o educador:
Profissionais especializados também têm mais chances de progressão na carreira, podem atuar em cargos de coordenação pedagógica e se tornam agentes ativos de mudança nas instituições.
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A primeira infância é uma janela única de desenvolvimento. Investir em uma especialização na área não é apenas uma escolha profissional: é um compromisso ético com o futuro da educação brasileira. Com formação sólida, o educador da infância torna-se protagonista da transformação social.
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