Na abordagem Pikleriana, a área da educação vem, desde sempre, sendo afetada por uma série de atravessamentos. Alguns não tão bons e outros feitos por pessoas que realmente se importam com o futuro desenvolvimento do país.
Mas, e quando pensamos na educação na perspectiva da educação infantil? O que te vem à cabeça? Maior preocupação ou um sentimento de que a missão está sendo cumprida?
É preciso entender que um trabalho feito adequadamente na base da educação é o que vai garantir os bons frutos na sociedade como um todo.
E mais do que isso: garantir cuidados e desenvolvimento integral saudável de bebês e crianças de até 3 anos deve ser prioridade em um país que respeita a primeira infância no presente e a população adulta do futuro.
Abordagem Pikleriana:Educação Infantil, Emmi Pikler e você
Sabe qual é a relação que existe entre essas palavras?
O que as une muito fortemente é a responsabilidade de promover, dentro dos ambientes destinados à formação educativa (escolas, creches, centros de acolhimentos etc.) ou mesmo dentro de casa, entre as famílias, uma relação cuidadosa e que pode revolucionar a maneira de olharmos para os bebês e as crianças em sua primeira infância. A abordagem Pikleriana se destina a ressignificar nosso olhar e nosso fazer onde quer que haja uma criança de 0 a 3 anos de idade.
Essa abordagem, desenvolvida e difundida a partir da Segunda Guerra Mundial, surge de uma necessidade de acolher crianças em situação de extrema vulnerabilidade social.
Isso te faz lembrar alguma coisa, olhando aqui para nosso contexto de Brasil?
Só que ela começou a ser aplicada pela médica pediatra Emmi Pikler somente depois que ela teve seu primeiro filho e o criou sob bases sólidas de cuidado, respeito e liberdade para a autonomia.
Nessa abordagem, o que importa é que o bebê tenha a garantia de estar em um ambiente seguro para, a partir daí, ser deixado livre para movimentar-se e iniciar suas investigações a partir de seu próprio interesse e condição de agir.
É claro que o adulto da relação precisa estar atento para responder às necessidades da criança.
Mas o que muda aqui?
Abordagem Pikleriana:o bebê é o ser que (também) sabe
Com base nos estudos de Emmi Pikler, o adulto mantém uma presença atenta e disponível para os bebês e crianças pequenininhas, mas eles próprios se movimentam em direção à exploração do mundo.
Nós adultos muitas vezes abusamos da nossa vontade de ter o controle e o poder sobre a atividade dos pequenos desconhecendo ou ignorando a condição de sujeitos ativos e capazes desde que nascem, claro, com seus modos próprios e peculiares de estar, sentir e se relacionar com o entorno.
Essa abordagem chega para garantir à criança e ao bebê o direito de melhor aprender e se desenvolver. Anulando o adulto? Não. Mas nos fazendo pontes, e não condutores. Mudando nossa relação e nosso olhar sobre os bebês e as crianças pequenas.
Assim nos colocamos em um papel incrível: de criar um ambiente acolhedor e de ter uma relação profunda, afetiva e respeitosa com o ser que está começando seu caminhar nesse mundo que construímos até aqui e que com certeza, irão nos superar e melhorá-lo.
Abordagem Pikleriana: como fazer na prática?
Você pode fazer, aí mesmo, de onde está.
Da sua casa.
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